O jornalismo e a imprensa sempre tiveram importância fundamental para o registro de fatos importantes e, muitas vezes, históricos. Prestigie e apoie o nosso trabalho.
Sou Radialista Profissional formado pela Universidade Metodista de SP e também Jornalista. Também me considero empreendedor. Na minha infância e adolescência eu vendia limão colhido de um limoeiro em casa para o dono de um bar vizinho fazer caipirinha, alugava o quintal para estacionamento, cobrava pelo uso da mesa de pebolim entre outros empreendimentos. Certa vez, com um vizinho, resolvi vender salada de fruta na praia. Essa aventura me rendeu graves queimaduras de sol e um belo prejuízo pro dono do carrinho, já que além de comer o produto ainda troquei por lanches na praia
Em minha defesa, explico que não havia You Tube naquela época e os únicos Primo Rico e Primo Pobre eram Paulo Gracindo e Brandão Filho, respectivamente, do humorístico Balança Mas Não Cai, de Max Nunes e Paulo Gracindo cuja estréia foi na Rádio Nacional em 1950 e posteriormente na Rede Globo de 1968 a 1971 e em 1982.
“Ok, Ok!” Voltando…
No ano de 1985, meu pai, Salim produzia para Rede Bandeirantes em parceria com o Consórcio Luqui Bandeirantes, torneios de Sinuca com Rui Chapéu e eu adorava passar as manhãs de Domingo observando os trabalhos a partir do Estúdio 2. E no Estúdio 1, a grande equipe do Show do Esporte, capitaneada por Luciano do Vale, com Juarez Soares, Elia Júnior, Jota Junior, Elis Marina e grande elenco. A partir daí nasceu a grande paixão por Televisão.
Em 1989 os computadores ainda não eram uma ferramenta acessível nos lares e seu funcionamento não era nem de longe como hoje. Não havia internet. Para saber das notícias era preciso comprar um jornal na banca. Ou sintonizar o rádio em emissoras de notícias e por fim os telejornais da televisão, num leque de não mais que dez canais de TV. O maior destaque daquele ano foram as eleições presidenciais. Fernando Collor x Lula e o famoso debate editado ao qual se atribui a vitória de Fernando Collor de Mello.
Eram poucos os meios de informação e uma emissora detinha praticamente 100% da audiência e o monopólio da verdade. O que se dizia em seus telejornais, era a verdade que prevaleceria no debate público.
Eu sempre achei que uma ferramenta de informação na escola fosse um meio interessante de promover a integração e a cidadania num círculo social, nesse caso a escola, onde muitos alunos mal se conheciam. Eram apenas estranhos dividindo um espaço e com pouca ou nenhuma interação entre eles. Cada um no seu grupo. A ideia era dar voz aos estudantes e também informar sobre acontecimentos interessantes da instituição e dar voz a quem não tinha voz. Os alunos.
Mas fazer um jornal era um processo extremamente caro. Exigia serviços especializados de gráfica e muitas horas de trabalho. Como ninguém queria assumir esses custos eu resolvi datilografar 5 páginas e pedir patrocínio em uma papelaria. O dono da papelaria, Aquilino Gimenes ao ver aquele projeto se interessou pela iniciativa e tornou viável o jornalzinho que eu planejara. A papelaria em questão, se foi. Mas o amigo é pra vida toda.
Assim nascia o Jornal Fatos. Um projeto despretensioso em 5 páginas de sulfite A4, com sete edições. No começo eu datilografava da maneira que eu sabia. Depois, com o profissionalismo e expertise do meu pai, Salim Kedouk, que passou a diagramar as páginas de Fatos, o jornalzinho ganhou uma nova identidade visual.
O trabalho durou apenas dois anos. A pedido, (leia -se), ordem, da própria dona da instituição de ensino, as atividades foram encerradas.
Jornalismo é publicar aquilo que alguém não quer que se publique. Todo o resto é publicidade.
-Desconhecido
No começo dos anos 1990, havia no jornal Folha da Tarde, uma seção chamada “Cartas do Leitor” onde os leitores manifestavam sua opinião sobre qualquer tema. Em várias oportunidades meus textos foram publicados nessa seção, tendo alguns, grande repercussão entre os leitores gerando respostas. Muitas concordando e outras discordando completamente.
Em 1999, aluno da Faculdade de Comunicação Social consegui minha primeira vaga em Televisão. Foi no SBT. Uma vaga de estágio para um trabalho burocrático que ninguém queria e a princípio, nem eu. Mas eu estava concorrendo com mais doze para uma vaga para a produção do Programa do Ratinho e nessa vaga eu estava concorrendo sozinho. Então fui.
Eu aprendi a gostar do trabalho, mas o fato é que eu amava cada minuto lá dentro, porque era onde eu queria estar. O sonho acabou em 2001. Nos anos seguintes integrei times em outras emissoras e deesenvolvi com muito orgulho um trabalho em um canal voluntário de Televisão na Cidade de Santo André. Canal ABC3 / NET Cidade, onde aprendi muito e fiz amigos pra vida toda.
A vida seguiu por caminhos nem sempre muito agradáveis com muitos desafios e muitas alegrias. Hoje, finalmente resolvi voltar às origens e continuar uma história de empreendedorismo e inovação. Vou me empenhar em fazer o meu melhor trabalho e aos poucos deixar nessas páginas uma boa lembrança.
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Vocação para a comunicação nasceu em 1989 com a criação do Jornal Fatos com 100 exemplares mensais para os colegas da escola. No começo dos anos 1990, a seção de Cartas do Leitor do extinto periódico Folha da Tarde, publicou várias das minhas opiniôes, com muita repercursão entre os leitores.
Para TV, em cargos de Produção ou Operações, comecei em 1998.
Arquivo Jornal Fatos.
Criado em 1989 com objetivo de informar e entreter os colegas da instituição de ensino em São Bernardo do Campo, SP, o jornal teve sete edições.
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